sexta-feira, 15 de novembro de 2013

História do Mc Bio G3

Morador da Cidade Tirandentes, bairro da zona leste de São Paulo, o MC Bio G3 começou sua carreira no rap e posteriormente ingressou no funk ostentação. "Sobrevivo do funk há sete anos. Como fui um dos primeiros MCs, peguei uma rapaziada que veio depois e fui ajudando. Montei uma assessoria e hoje empresario cerca de 25 cantores", explica.
De acordo com Bio G3, um MC em alta consegue agendar algo entre 55 e 60 shows por mês - chega a se apresentar até cinco vezes em uma mesma noite.
"Geralmente montamos um itinerário semelhante ao de uma linha de ônibus. Durante um sábado na capital paulista, acertamos dois shows na zona leste, um na central e mais dois na zona sul. A correria começa à meia-noite e vai até as 5h".
"Para cada apresentação, que tem em média 30 minutos, um MC que já seja estabelecido consegue um cachê que varia de R$ 3 mil a R$ 10 mil", conta Bio G3, que aponta Porto Alegre e Belo Horizonte como as cidades que mais consomem funk fora do eixo Rio-São Paulo. "Quando um MC vai a Porto Alegre, por exemplo, faz uns 13 shows no fim de semana".
A expectativa de Renato e dos demais envolvidos com o gênero é que o funk ostentação ganhe seu espaço na grande mídia, de forma semelhante ao que ocorreu com o sertanejo universitário. "Tem tudo pra caminhar para a televisão e para as rádios. O sertanejo universitário se apropria de algumas letras. A coisa do ‘Camaro Amarelo’, que pegou no sertanejo, começou no funk ostentação".

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